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domingo, 10 de maio de 2015
Toupeira-Nariz-de-Estrela
A Toupeira-nariz-de-estrela (Condylura cristata) é um pequeno mamífero cavador que vivie em túneis que cava no subterrâneo na América do Norte. Esse animal é notável pelo seu nariz repleto de pequenos apêndices, como se fossem tentáculos, que servem como órgãos sensoriais de tato e ajudam a toupeira a se guiar no escuro de seus túneis. A toupeira necessita desses tentáculos para procurar alimento, já que, como muitas outras espécies de toupeiras, é cega. É um dos mamíferos mais peculiares existentes.
Com 15 a 20 centímetros de comprimento, pelo a prova d'água e uma longa cauda, essa toupeira vive próxima a rios e lagos e é boa nadadora, além de cavadora. Sua alimentação consiste de pequenos invertebrados. Seus hábitos são tanto noturnos quanto diurnos e ela encontra-se ativa durante todo o ano, não hibernando durante o inverno.
Tamanduá- bandeira
O tamanduá-bandeira (nome científico: Myrmecophaga tridactyla), também chamado iurumi, jurumim, tamanduá-açu, tamanduá-cavalo, papa-formigas-gigante e urso-formigueiro-gigante,3 4 é um mamífero xenartro da família dos mirmecofagídeos, encontrado na América Central e na América do Sul. É a maior das quatro espécies de tamanduás e, junto com as preguiças, está incluído na ordem Pilosa. Tem hábito predominantemente terrestre, diferente de seus parentes próximos, o tamanduá-mirim e o tamanduaí, que são arborícolas. O animal mede entre 1,8 e 2,1 metros de comprimento e pesa até 41 kg. É facilmente reconhecido pelo seu focinho longo e padrão característico de pelagem. Possui longas garras nos dedos das patas anteriores, o que faz com que ande com uma postura nodopedálica. O aparelho bucal é adaptado a sua dieta especializada em formigas e cupins, mas em cativeiro ele pode ser alimentado com carne moída, ovos e ração, por exemplo. A longa pelagem o predispõe a ser parasitado por ectoparasitas, como carrapatos.
É encontrado em diversos tipos de ambientes, desde savanas a florestas. Prefere forragear em ambientes abertos, mas utiliza florestas e áreas mais úmidas para descansar e regular a temperatura corporal. É capaz de nadar em rios amplos. Seus predadores incluem grandes felinos, como a onça-pintada e a suçuarana, e rapinantes podem predar filhotes. Apesar dos territórios individuais muitas vezes se sobreporem aos de outros, são animais primariamente solitários, sendo encontrados com outros somente em situações de cortejamento de fêmeas ou encontros agonísticos entre machos e fêmeas cuidando de filhotes. Se alimenta principalmente de formigas e cupins, utilizando suas garras para cavar e a língua para coletar os insetos.
O tamanduá-bandeira é listado como "vulnerável" pela IUCN. Foi extinto em algumas partes de sua distribuição geográfica, como no Uruguai, e corre grande risco de extinção na América Central. As principais ameaças à sobrevivência da espécie são a caça e a destruição do habitat, e é um animal susceptível a ser atingido fatalmente por incêndios e atropelamentos. Apesar do risco de extinção, pode ser encontrado em inúmeras unidades de conservação, onde muitas vezes é abundante. Sua morfologia peculiar chamou a atenção de diversos povos, como na bacia Amazônica, e até hoje é retratado por muitas culturas, seja de forma carismática ou aterrorizante.
Raposa
As raposas são animais mamíferos omnívoros pertencentes à família Canidae. São Vulpídeos de porte médio, caracterizados por um focinho comprido e uma cauda longa e peluda. Também apresentam como particularidade suas pupilas ovais, semelhantes às pupilas verticais dos felídeos.
De cerca de 37 espécies reconhecidas como raposas, somente 12 pertencem ao gênero Vulpes das "raposas verdadeiras", do qual a raposa vermelha é a mais comum.
A Caça à raposa, considerada uma tradição da Inglaterra, foi proibida em 2005 pelo Parlamento Britânico por violar os direitos dos animais propostos pela UNESCO. Na Escócia, a caça à raposa já havia sido proibida alguns anos antes. Entretanto, a despeito de alguns países proibirem o comércio, muitas raposas e fenecos continuam a ser vendidos na Rússia e nos Estados Unidos como animais de estimação.
As raposas sul-americanas, embora sejam canídeos, não pertencem ao gênero Vulpes. Por essa razão, biologicamente, são consideradas "falsas raposas". Seu gênero é denominado Pseudalopex (pseud =falso - alopex =raposa). O nome popular foi atribuído às raposas por sua semelhança tanto física quanto comportamental com as raposas do hemisfério Norte.
Mico-leão-dourado
Mico-leão-dourado (nome científico: Leontopithecus rosalia), também conhecido simplesmente como mico-leão,nota 1 saguipiranga e sauimpiranga4 , é uma espécie de primata endêmica do Brasil, da subfamília Callitrichinae e gênero Leontopithecus. Ocorre exclusivamente na Mata Atlântica brasileira, no estado do Rio de Janeiro, mas alguns autores já consideraram sua ocorrência no sul do Espírito Santo. Atualmente, são encontrados principalmente na Reserva Biológica Poço das Antas e na Reserva Biológica União, e vivem nos estratos mais altos da floresta. Podem ser encontrados em trechos de floresta secundária. Já foi considerado como uma subespécie, hoje é uma espécie propriamente dita, como as outras espécies de micos-leões. Evidências de estudos filogenéticos mostram que o mico-leão-preto é a espécie mais próxima do mico-leão-dourado. Não existem fósseis conhecidos dessa espécie.
Junto com outros micos-leões é o maior membro da subfamília Callitrichinae, podendo pesar até 800g. A pelagem varia do dourado ao alaranjado com uma juba muito característica, que lhe conferiu o nome popular. Apresenta garras em vez de unhas e o terceiro dedo da mão é muito longo e usado para procurar presas. O dimorfismo sexual não é acentuado. O crânio é pequeno e menos robusto, se comparado com outros micos-leões. Possui 32 dentes, sendo os incisivos muito semelhante a caninos.
São animais diurnos e muito ativos durante as primeiras horas da manhã. Os comportamentos sociais são muito semelhantes a de outros primatas. Vivem em grupos de até 8 indivíduos, organizados em grupos familiares, sendo comum a poliandria. A poliginia pode ocorrer em menor proporção. Os territórios variam em tamanho, podendo ter até 217 hectares de área. A fragmentação do habitat fez com que muitos territórios se sobreponham sobre de outros. São animais onívoros, se alimentando de frutos, invertebrados e pequenos vertebrados na estação chuvosa e de néctar, na estação seca. Tem um repertório variado de vocalizações, que são emitidas em contextos específicos. Dão à luz a gêmeos, depois de uma gestação de 129 dias. Os machos ajudam com o cuidado na prole, assim como crias de anos anteriores.
É uma espécie que corre grave risco de extinção visto ocorrer quase que exclusivamente na Reserva Biológica Poço das Antas e na Reserva Biológica União e fragmentos nos arredores, na bacia do rio São João, no Rio de Janeiro. Existem cerca de 1000 indivíduos em liberdade, graças a inúmeros esforços na conservação e reprodução dessa espécie. As populações em cativeiro são relativamente numerosas e estáveis. O mico-leão-dourado, atualmente, é considerado uma bandeira na conservação da Mata Atlântica brasileira.
Borboleta-Monarca
borboleta-monarca (Danaus plexippus) é uma borboleta da família dos ninfalídeos, da subfamília dos danaíneos, de ampla distribuição nas Américas. Tais borboletas têm cerca de 70 mm de envergadura, asas laranjas com listras pretas e marcas brancas.
Há indícios de que a espécie poderá estar colonizando o sul de Portugal.
A borboleta monarca começa a sua vida como um ovo posto por uma fêmea adulta numa folha de planta de serralha, Asclepias syriaca. É do tamanho da cabeça de um alfinete quando o ovo choca, 3 a 12 dias depois, a pequena larva ou lagarta com riscas brancas, amarelas e pretas, tem oito pares de pernas curtas para trepar e partes da boca desenhadas para mastigar folhas. Mas somente folhas das plantas de serralha, mais nenhuma, como a planta de serralha tem uma seiva branca e pegajosa que é altamente tóxica para os outros animais, mas não afetam em nada a lagarta, apenas tornando seu corpo altamente tóxico para os predadores, como pássaros.
Recentemente foi descoberto uma nova espécie de Borboleta,a Assassina Escarlate, uma espécie rara que foi identificada e nomeada pela Bióloga do Canadá Luna Ecktrovisty, ela aparenta se alimentar apenas das asas das borboletas monarcas,e pode ser encontrada onde há uma grande densidade populacional desta espécie.
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